Boa noite!!
E mais um dia passou à velocidade da luz, menos quando estou na escola.
Hoje fomos de carro para a escola e chegámos super a tempo (até antes), pelo que estive ainda um bocadinho a falar com a Arianna no laboratório (porque ao primeiro tempo de quarta faço Scienze com a V^I) sobre o fim de semana dela em Portugal. Entretanto a aula começou e, em vez de estudarmos os movimentos da terra, estivemos a ver um vídeo sobre a reprodução (que também está muito relacionado, obviamente). Como a última coisa que eu queria era ouvir alguém a falar do percurso dos espermatozóides em Italiano, meti-me a jogar Zombie Tsunami, e só ouviram falar de mim outra vez quando tocou.
Como a minha segunda aula era outra vez Ciências, fiquei na sala à espera que a minha turma chegasse. Antes disso, estive a falar um bocadinho com a professora, que nem sabia de que país eu era (não é grave porque, embora seja professora deles há quatro anos, chama "stella" (estrela) a todos, dado que não sabe os nomes). Durante esta aula estivemos a dar acerto de equações (que eu já tinha feito ontem com a outra turma), pelo que não estive a ouvir nada. No entanto estive a fazer os apontamentos todos, que depois ofereci ao Alessandro, que faltou à maior parte da aula.
A terceira aula foi Inglês, e fui a única que não fiz os trabalhos de casa. Não que das outras vezes tenha feito, mas copiava sempre por alguém na aula anterior só para não levar falta, mas hoje não me apeteceu. Assim também me safei a que a professora me pedisse para responder a algum exercício, pelo que pude estar a jogar zombie o tempo todo sem ter medo de ser chamada.
No intervalo combinei com o Matteo e a Niccole que ia ter com eles depois de pousar a mochila na outra sala, mas entretanto a minha turma de Espanhol convidou-me para dar uma volta com eles, pelo que fui. Encontrei a Anna a meio, que me disse que estava com dores de barriga e que ia para casa, e perguntou-me se queria ir também. Fui a correr para a sala buscar a mochila, mas depois de a ter pensei bem e fiquei na escola, pelo que tive de passar o intervalo todo com as coisas atrás.
Na aula de Espanhol estivemos a ouvir umas composições que os meus colegas fizeram sobre memórias, corrigir os trabalhos de casa e fazer mais uns exercícios.
Quando tocou, lá abandonei eu a sala e fui para a sala da III^I, onde ia ter Física. Quando entrei, deparei-me com uma sala com menos cerca de 5/6 pessoas do que o habitual, mas depois disseram-me que hoje havia interrogação a Física e percebi o motivo. A professora lá tirou três papelinhos com o nome dos alunos e começou a fazer a interrogação, pelo que eu estive a jogar zombie tsunami.
No final da escola saí com a Benny Rossi, mas entretanto separámo-nos quando eu virei a caminho de casa. Mais à frente encontrei uma colega de uma das minhas turmas, e tentámos ter uma conversa, mas foi só estranho porque nenhuma sabia bem o que dizer. Entretanto também nós nos separámos e eu vim para casa.
Em casa meti a mesa e depois esperei que o almoço estivesse pronto, que era massa à bolonhesa. Tivemos um bom tempo durante o almoço, e ainda prolongámos para um café todos juntos (menos eu, obviamente, que me limitei a beber um copo de água), que foi muito agradável.
Para hoje tinha combinado com a minha mãe que faríamos Erbazzone juntas, de forma a que eu aprendesse. Mas, depois de almoço, ela disse-me que tinha de ir tratar de uns assuntos e que faríamos isso quando voltasse. Fui então para o meu quarto, aproveitei para fazer uns trabalhos de casa, acabar a temporada 4 de Breaking Bad e entretanto ficar com fome. A Anna veio-me perguntar se queria lanchar, e lá fomos as duas para a cozinha falar um bocadinho, enquanto eu me empanturrava com um muffin e um iogurte.
Entretanto a minha mãe chegou e lá fomos para a cozinha meter mãos à obra. Hoje era dia de aprender a fazer erbazzone, que é algo como uma quiche (não tem nada a ver mas também é um salgado) típico de Reggio Emilia. Primeiro fizemos a massa, depois preparámos as ervas que ficam no meio e depois estivemos a meter a massa o mais fina possível, com aquelas máquinas mesmo italianas que se usam também para fazer esparguete. Enquanto eu estava a fazer ela disse que eu era muito muito precisa, e que era "bravíssima" (gostava que ela visse uma daquelas minhas experiências a química em Portugal, para ver o quão precisa eu sou).
Durante a preparação de erbazzone, eu estive a apontar a receita, enquanto falávamos de muitíssimas coisas. Uma das coisas foi o motivo de chamarmos "Salazar" à espátula para rapar os tachos, que ela adorou. Falámos de tudo e mais alguma coisa, e ela, quando me estava a ensinar a trabalhar com a máquina, disse-me "isto é Intercultura", o que me fez sorrir. É verdade, isto é um intercâmbio de culturas! Mas isto é um óbvio, porque tudo o que fazemos todos os dias é um intercâmbio de culturas, mesmo sendo mínimo e que não se note.
Entretanto chegou a hora de jantar, que foi o erbazzone feito por nós. O júri final (a família durante o jantar) disse que estava muito insonso, mas bom. Concluímos que não estava mau, mas que podemos fazer melhor! Depois de jantar comemos as típicas uvas e castanhas, que já fazem parte da minha rotina.
Ajudei a arrumar a cozinha e vim para o quarto, onde estive a fazer uma chamada Skype com a minha família. O meu pai teima em perseguir-me pelo Street View, enquanto o Hugo e a minha mão insistem em ter conversas paralelas durante a chamada, o que é incrivelmente irritante, dado que assim não ouço nada.
Recebi a boa notícia que afinal o meu minion está em casa e não foi para o lixo, pelo que agora tenho três.
Agora que acabei de escrever o post, vou tomar banho, ver um episódio de breaking bad e dormir, que já se faz tarde.
Boa noite a todos!!
P.S.: Prometi à Ana Margarida que cortava o cabelo de uma maneira drástica aqui em Itália, mas os preços não me convencem (45€/50€). Entretanto lembrei-me do cabeleireiro chinês das nossas colegas de turma, que cobra 10€ e, pelo que li na Internet, é muito bom e eles são muito simpáticos. Acho que vou arriscar e amanhã vou lá perguntar. Isto é, porque não?
P.P.S.: Se tudo correr bem, em breve recebo uma encomenda com pastéis de nata (ou de belem ou lá o que é) acompanhado por um CD (o que interessa mesmo são os pastéis), enviados pelo João Hasselberg. Esta é a forma dele se tentar redimir por não se ter ido despedir de mim ao aeroporto, mas essa ferida nunca será curada.
Hoje fomos de carro para a escola e chegámos super a tempo (até antes), pelo que estive ainda um bocadinho a falar com a Arianna no laboratório (porque ao primeiro tempo de quarta faço Scienze com a V^I) sobre o fim de semana dela em Portugal. Entretanto a aula começou e, em vez de estudarmos os movimentos da terra, estivemos a ver um vídeo sobre a reprodução (que também está muito relacionado, obviamente). Como a última coisa que eu queria era ouvir alguém a falar do percurso dos espermatozóides em Italiano, meti-me a jogar Zombie Tsunami, e só ouviram falar de mim outra vez quando tocou.
Como a minha segunda aula era outra vez Ciências, fiquei na sala à espera que a minha turma chegasse. Antes disso, estive a falar um bocadinho com a professora, que nem sabia de que país eu era (não é grave porque, embora seja professora deles há quatro anos, chama "stella" (estrela) a todos, dado que não sabe os nomes). Durante esta aula estivemos a dar acerto de equações (que eu já tinha feito ontem com a outra turma), pelo que não estive a ouvir nada. No entanto estive a fazer os apontamentos todos, que depois ofereci ao Alessandro, que faltou à maior parte da aula.
A terceira aula foi Inglês, e fui a única que não fiz os trabalhos de casa. Não que das outras vezes tenha feito, mas copiava sempre por alguém na aula anterior só para não levar falta, mas hoje não me apeteceu. Assim também me safei a que a professora me pedisse para responder a algum exercício, pelo que pude estar a jogar zombie o tempo todo sem ter medo de ser chamada.
No intervalo combinei com o Matteo e a Niccole que ia ter com eles depois de pousar a mochila na outra sala, mas entretanto a minha turma de Espanhol convidou-me para dar uma volta com eles, pelo que fui. Encontrei a Anna a meio, que me disse que estava com dores de barriga e que ia para casa, e perguntou-me se queria ir também. Fui a correr para a sala buscar a mochila, mas depois de a ter pensei bem e fiquei na escola, pelo que tive de passar o intervalo todo com as coisas atrás.
Na aula de Espanhol estivemos a ouvir umas composições que os meus colegas fizeram sobre memórias, corrigir os trabalhos de casa e fazer mais uns exercícios.
Quando tocou, lá abandonei eu a sala e fui para a sala da III^I, onde ia ter Física. Quando entrei, deparei-me com uma sala com menos cerca de 5/6 pessoas do que o habitual, mas depois disseram-me que hoje havia interrogação a Física e percebi o motivo. A professora lá tirou três papelinhos com o nome dos alunos e começou a fazer a interrogação, pelo que eu estive a jogar zombie tsunami.
No final da escola saí com a Benny Rossi, mas entretanto separámo-nos quando eu virei a caminho de casa. Mais à frente encontrei uma colega de uma das minhas turmas, e tentámos ter uma conversa, mas foi só estranho porque nenhuma sabia bem o que dizer. Entretanto também nós nos separámos e eu vim para casa.
Em casa meti a mesa e depois esperei que o almoço estivesse pronto, que era massa à bolonhesa. Tivemos um bom tempo durante o almoço, e ainda prolongámos para um café todos juntos (menos eu, obviamente, que me limitei a beber um copo de água), que foi muito agradável.
Para hoje tinha combinado com a minha mãe que faríamos Erbazzone juntas, de forma a que eu aprendesse. Mas, depois de almoço, ela disse-me que tinha de ir tratar de uns assuntos e que faríamos isso quando voltasse. Fui então para o meu quarto, aproveitei para fazer uns trabalhos de casa, acabar a temporada 4 de Breaking Bad e entretanto ficar com fome. A Anna veio-me perguntar se queria lanchar, e lá fomos as duas para a cozinha falar um bocadinho, enquanto eu me empanturrava com um muffin e um iogurte.
Entretanto a minha mãe chegou e lá fomos para a cozinha meter mãos à obra. Hoje era dia de aprender a fazer erbazzone, que é algo como uma quiche (não tem nada a ver mas também é um salgado) típico de Reggio Emilia. Primeiro fizemos a massa, depois preparámos as ervas que ficam no meio e depois estivemos a meter a massa o mais fina possível, com aquelas máquinas mesmo italianas que se usam também para fazer esparguete. Enquanto eu estava a fazer ela disse que eu era muito muito precisa, e que era "bravíssima" (gostava que ela visse uma daquelas minhas experiências a química em Portugal, para ver o quão precisa eu sou).
Durante a preparação de erbazzone, eu estive a apontar a receita, enquanto falávamos de muitíssimas coisas. Uma das coisas foi o motivo de chamarmos "Salazar" à espátula para rapar os tachos, que ela adorou. Falámos de tudo e mais alguma coisa, e ela, quando me estava a ensinar a trabalhar com a máquina, disse-me "isto é Intercultura", o que me fez sorrir. É verdade, isto é um intercâmbio de culturas! Mas isto é um óbvio, porque tudo o que fazemos todos os dias é um intercâmbio de culturas, mesmo sendo mínimo e que não se note.
Entretanto chegou a hora de jantar, que foi o erbazzone feito por nós. O júri final (a família durante o jantar) disse que estava muito insonso, mas bom. Concluímos que não estava mau, mas que podemos fazer melhor! Depois de jantar comemos as típicas uvas e castanhas, que já fazem parte da minha rotina.
Ajudei a arrumar a cozinha e vim para o quarto, onde estive a fazer uma chamada Skype com a minha família. O meu pai teima em perseguir-me pelo Street View, enquanto o Hugo e a minha mão insistem em ter conversas paralelas durante a chamada, o que é incrivelmente irritante, dado que assim não ouço nada.
Recebi a boa notícia que afinal o meu minion está em casa e não foi para o lixo, pelo que agora tenho três.
Agora que acabei de escrever o post, vou tomar banho, ver um episódio de breaking bad e dormir, que já se faz tarde.
Boa noite a todos!!
P.S.: Prometi à Ana Margarida que cortava o cabelo de uma maneira drástica aqui em Itália, mas os preços não me convencem (45€/50€). Entretanto lembrei-me do cabeleireiro chinês das nossas colegas de turma, que cobra 10€ e, pelo que li na Internet, é muito bom e eles são muito simpáticos. Acho que vou arriscar e amanhã vou lá perguntar. Isto é, porque não?
P.P.S.: Se tudo correr bem, em breve recebo uma encomenda com pastéis de nata (ou de belem ou lá o que é) acompanhado por um CD (o que interessa mesmo são os pastéis), enviados pelo João Hasselberg. Esta é a forma dele se tentar redimir por não se ter ido despedir de mim ao aeroporto, mas essa ferida nunca será curada.







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