domingo, 13 de outubro de 2013

Hey Zulu! (11-10-2013)

11-10-2013 Wow! Foi outro dia gigante mas cada vez mais divertido. Hoje acordámos muita cedo porque o pequeno-almoço do hotel é às oito. Como pequeno-almoço comemos imenso, porque aqui não há refeições a meio das importantes. Sentei-me com a Cille e o Cedric e comemos pães com nutella e também uma taça de iogurte caseiro com cereais.
Depois do pequeno-almoço tivemos um tempo livre até às nove e um quarto, quando tivemos a nossa primeira reunião. Até lá estivemos a tentar dormir, mas sem resultado, infelizmente. Às nove e um quarto os voluntários dividiram nos em 4 equipas, mas felizmente fiquei com a Cille, o Agustin e a Iris (the fucking chinese). Também nos apresentaram um jogo que vamos jogar durante o fim de semana. Tiramos o nome de um dos participantes e de uma palavra em italiano, e a ideia é fazer o nosso participante dizer a palavra, e assim ele morre. Tenho de fazer a Serra dizer libro, mas não sei como fazer isso, porque nunca falo italiano para ela.
Depois disso fomos para fora do hotel, onde fizemos um energiser muita estranho. "If you look at me Zulu you will see, If you stand by me Zulu you will be! Hey Zulu! Attention! Go on! Right hand."
Quando acabou voltámos para dentro e reunimos com os nossos grupos, para ter uma orientação. Aí estivemos a falar da nossa família italiana: aspectos positivos, negativos, diferenças e dúvidas que tínhamos sobre isto tudo. Escrevemos num post-it e depois estivemos a discutir as varias ideias.
Entretanto tivemos mais um tempo livre até ser hora de almoço, que toda a gente esperava desesperadamente. Até ver a comida. O primeiro prato era massa que parecia um chapéu e o segundo voltou a ser porco, com um sabor nojento. Felizmente a sobremesa era gelado. Mas caseiro. Mais um nojo e um esforço para comer.
Depois do almoço eu, um grupo de afs'ers e a voluntária velhinha fomos ao supermercado para comprar comida, mas estava fechado. Quando voltámos para o hotel cruzámo-nos com o resto do pessoal que tinha ido à praia. E uns deles ao banho. Não, não estou invejosa porque eles disseram logo que foi a pior decisão que tinham feito desde que chegaram a Itália.
Entretanto tivemos mais tempo livre até voltarmos a reunir com os nossos grupos. Desta vez estivemos a falar da escola. Cada um tinha de escrever coisas da escola em papéis e depois trocávamos os papeis e tínhamos de defender o que estava escrito como se fosse o nosso papel. E às vezes o nosso pensamento era completamente diferente. Ah, e antes disse fizemos um mini sketch sobre a relação entre prof. italianos e estudantes italianos, em que fiquei com a Giselle (Paraguay), Iris e Emily (USA). Basicamente fizemos um sketch em que o professor gritava sempre com os alunos, mesmo quando não tinha razão.
Entretanto voltámos a ter tempo livre até ao jantar, em que supostamente ia haver entrevistas individuais. Qual entrevista qual quê, fomos todos para o quarto do Agustin descansar.
Chegou a hora de jantar. Blaaaargh. Hoje o jantar foi sopa (que quase toda a gente recusou) e um bocado de frango com vegetais fritos em batata ou uma cena qualquer, nojento. A sobremesa foi tiramisú, mas também mais valia não ter sido nada.
Mais tempo livre. E às 21h tínhamos de estar lá em baixo para uma surpresa, o plano da noite. Sim, foi hilariante. Hoje tínhamos os rapazes por nossa conta, e tínhamos de os tornar raparigas por uma noite. Apoderámo-nos do Cedric e do Agustin, digo, da April e da Esmeralda. Depois de estarem todos prontos houve um desfile com pontuação. E. Boas noticias. A Esmeralda, a nossa obra de arte, ganhou. O Agustin é oficialmente a drag queen mais bonita de Itália. Os voluntários (Manu e Alessandro) também desfilaram, e o Manu cantou ao mesmo tempo. Espectacular. Foi uma noite muita divertida, embora demasiado aparvalhada. Embora o Agustin tivesse ganho fiquei com pena do Gregory (Catarina, da Nova Zelândia), que estava genial.
Entretanto voltámos para o quarto para mudar a roupa aos rapazes. E, quando demos por nos, estava só eu, o Agustin, a Serra e a Cille. Mas elas decidiram ir à varanda. Má ideia, trancámo-las lá fora. E, para gozar mais, saímos do quarto e fomos para outra varanda, onde gritámos por elas. Quando finalmente as soltámos elas ficaram muita chateadas connosco, mas teve piada. Depois disso ainda estivemos lá fora com um grande grupo a tocar guitarra e cantar, e descobri que um rapaz aqui e igual ao chow da ressaca. Ele ouviu-me a dizer isso e acho que não gostou muito. Mas acho que já não gostava. Acho que nenhum asiático gosta de mim.
A seguir ainda fomos de quarto em quarto, à procura de gente, mas nada. Não sei como mas eu, o Agustin e a Anne (Argentina) acabámos trancados numa casa de banho de um quarto porque os voluntários estavam a vigiar.
Entretanto fomos para os respectivos quartos, para dormir. Estou a adorar e não quero deixar isto. Não suporto a ideia de pensar que não vou voltar a ver grande parte das pessoas. Quero ficar cá um ano!!


Anne, Cille and I

Gregory, Anne, Cille and I

Isidora and I

Grand Hotel di Cesenatico

Agustin and Cedric after the bath

A drug addict and I

Eu e a minha drag queen preferida
drag queen's
Catarina

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