quinta-feira, 26 de setembro de 2013

depressão telefónica

Olá amigos!
Passou mais um dia desde que cheguei às Itálias!

Hoje, faltavam 10 minutos para começar a escola e eu ainda andava de pijama cá em casa. E moramos a 7 minutos da escola. Não sei como fizemos, mas foi um dos dias em que chegámos mais cedo (não chegámos a horas, mas chegámos pouco atrasadas).

Na escola tive uma hora de matemática, duas horas de italiano e uma hora de história. Estive à nora em todas elas. No intervalo fui comprar um pacote de batatas fritas na máquina da escola, e não paguei nem mais nem menos do que 0,38€!!!
No intervalo a Arianna (amiga da Anna que fez AFS o ano passado para o Quebec) ofereceu-nos a cada uma um chupa de caramelo que trouxe de Paris para nós, super amorosa.

Quando voltámos para casa fomos almoçar, outra vez pasta. Acho que para voltar para Portugal não preciso de avião, vou a rebolar.
Depois do almoço entrei nesta tal depressão telefónica que deu título ao post de hoje. Passo a explicar, o meu telemóvel português não liga. Quando chega à parte em que aparece "Samsung" desliga-se, volta a ligar, chega a essa parte, desliga-se. E não pára de fazer isto. O meu problema não é o facto de ser o telemóvel português, mas como é o meu android é lá que tenho as apps todas e tinha lá imensa, imensa, imensa coisa que ainda não tinha passado para o computador. Fotos, videos, músicas, contactos.. e o pior de tudo, o meu diário!! Ou seja, quem contactava comigo via viber tem de começar a falar pelo facebook ou pelo meu whatsapp italiano.

No meio desta depressão não me apetecia fazer nada então fui tentar estudar matemática portuguesa. "Tentar estudar", sentei-me na cama com o portátil e com os livros ao lado!
Em vez de estudar estive a ver a ressaca 3. Recomendo, mas não é tão bom como os outros dois, embora também tenha piada.
E, como tenho de manter a postura de menina aplicada, sempre que ouvia passos pegava no livro de matemática e fingia-me muito empenhada naquilo. A verdade é que nem sei que matéria estava a ler.

Depois de passar uns tempos a deprimir, a minha mãe perguntou-me se não queria ir dar uma volta com ela. Fomos então até ao pavilhão onde tenho os treinos de volley, para eu aprender o caminho. Na volta para casa encontrámos um amigo do Tommi, o Niccola (um belo amigo, digo já). Pelos vistos eu já o conhecia, mas não me consigo lembrar desse momento. Aliás, pelo que a Anna me disse até estive a falar com ele em espanhol, num sábado à noite.

Depois da caminhada fomos jantar. Uma sopa de primeiro prato e frango com batatas como segundo. Estava delicioso, outra vez.

Numa conversa a seguir ao jantar a minha mãe sugeriu irmos ver uma opera a Parma, um dia destes. O resto da família começou logo a dizer que não, que era uma seca, mas eu até gostava. Sim, acredito que vá ser uma seca, mas estou em Itália! Pior do que ir a Itália e não ver o papa é ir a Itália e não ver uma ópera.

Quando acabámos a conversa sobre a ópera fui dar uma volta por Castelnovo com a Anna, para relaxar um pouco. Soube bem, apesar de estar um bocado de frio.

Continuo cheia de manchas da pitiriase e super constipada, espero que passe rápido. A minha mãe portuguesa enviou-me uma encomenda com roupa e cortisona, mal vejo a hora para que isso chegue.

Beijos a todos, eu vou dormir!

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